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Política

PF indicia Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro por tentativa de golpe e descumprimento de medidas judiciais

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A Polícia Federal (PF) concluiu as investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ambos foram indiciados pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, por meio de ações voltadas a limitar os poderes constitucionais.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (15), confirmando o indiciamento de “um deputado federal, atualmente no exterior, e de um ex-presidente da República”.

Bolsonaro é acusado de descumprir medidas cautelares impostas pelo STF

De acordo com a PF, Jair Bolsonaro violou medidas determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, incluindo a proibição de uso das redes sociais. Além disso, o relatório aponta a reincidência em práticas ilícitas e o risco de fuga, sustentado por uma carta enviada ao presidente argentino Javier Milei, na qual o ex-presidente solicitava asilo político.

O documento foi encontrado no celular de Bolsonaro dois dias após o início da Operação Tempus Veritatis, que investiga a tentativa de golpe de Estado.


Carta a Milei e compartilhamento no WhatsApp reforçam acusações contra Bolsonaro

Segundo decisão de Moraes, em 3 de agosto de 2025, Bolsonaro fez intenso uso do WhatsApp, divulgando vídeos sobre sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro, além de promover eventos e mensagens políticas. Essas ações ocorreram mesmo após a imposição de medidas cautelares em julho.

Diante disso, Moraes determinou nesta quarta-feira (20) que a defesa do ex-presidente se manifeste no prazo de 48 horas.

O julgamento da ação penal sobre a tentativa de golpe, envolvendo Jair Bolsonaro, ex-ministros e militares, está marcado para 2 de setembro.

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Silas Malafaia é alvo da PF em operação no Aeroporto do Galeão

Na noite da última quarta-feira, o pastor Silas Malafaia, aliado próximo de Bolsonaro, foi alvo de uma operação da Polícia Federal ao desembarcar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, vindo de Lisboa.

A medida foi autorizada por Moraes, após manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Documentos obtidos pela investigação mostram mensagens trocadas entre Malafaia e Bolsonaro, nas quais ambos articulavam ataques contra ministros do STF.


Malafaia tem passaporte cancelado e está proibido de se comunicar com Bolsonaro

Como parte das medidas impostas, Malafaia teve o passaporte cancelado, está proibido de deixar o país e de manter contato com Jair e Eduardo Bolsonaro.

A PF descobriu que, após a apreensão do primeiro celular, Bolsonaro comprou um novo aparelho em julho e manteve diálogos com o pastor, que orientava postagens nas redes sociais. O novo dispositivo foi apreendido em 4 de agosto.

A análise do backup do celular revelou intensa atividade de Bolsonaro nas redes, em afronta às restrições judiciais.


STF vê liderança de Malafaia em articulação para obstruir a Justiça

Na avaliação de Moraes, as mensagens extraídas indicam que Silas Malafaia exerce papel de liderança no grupo investigado, com ações voltadas a intimidar ministros do Supremo Tribunal Federal e dificultar o andamento da Justiça.

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